http://www.protecao.com.br/site/content/home/index.php

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Análise Preliminar de Riscos

Análise Preliminar de Riscos


A Análise Preliminar de Riscos (APR) consiste do estudo, durante a fase de concepção, desenvolvimento de um projeto ou sistema, com a finalidade de se determinar os possíveis riscos que poderão ocorrer na sua fase operacional.
A APR é utilizada, portanto para uma análise inicial, desenvolvida na fase de projeto e desenvolvimento de qualquer processo, produto ou sistema, tendo especial importância na investigação de sistemas novos de alta inovação e/ou pouco conhecidos, ou seja, quando a experiência em riscos na sua operação é deficiente. Apesar das características de análise inicial, é muito útil de se utilizar como uma ferramenta de revisão geral de segurança em sistemas já operacionais, revelando aspectos que às vezes passariam despercebidos.


A APR teve seu desenvolvimento inicial na área militar.


A APR é uma técnica profunda de análise de riscos, mas geralmente é precedida pela aplicação de outras técnicas mais detalhadas de análise (Hazop, Gretener, FMEA), já que seu objetivo principal é determinar os riscos e as medidas preventivas antes da fase operacional.


Na NR10 - Norma Regulamentadora que trata dos serviços no SEP - Sistema elétrico de potência (Sistema Elétrico). É previsto a aplicação da APR, quando da execução destes serviços.
Os princípios e metodologias da APR consistem em proceder-se uma revisão geral dos aspectos de segurança de forma padronizada:
Descrevendo todos os riscos e fazendo sua caracterização
A partir da descrição dos riscos são identificadas as causas (agentes) e efeitos (conseqüências) dos mesmos, o que permitirá a busca e elaboração de ações e medidas de prevenção ou correção das possíveis falhas detectadas;
A priorização das ações é determinada pela caracterização dos riscos, ou seja, quanto mais prejudicial ou maior for o risco, mais rapidamente deve ser preservada.
Qualquer tipo de risco no ambiente de trabalho antecipadamente deve-se realizar um estudo técnico de forma a eliminar suas fontes a fim de não prejudicar o trabalhador




Medidas de Controle e Prevenção


APR(Analise Preliminar de Risco) tem sua importância maior no que se refere à determinação de uma série de medidas de controle e prevenção de riscos, desde o início operacional do sistema, permitindo revisões de projeto em tempo hábil, com maior segurança, além de definir responsabilidades no que se refere ao controle de riscos.
a) Revisão de problemas conhecidos: consiste na busca de analogia ou similaridade com outros sistemas, para determinação de riscos que poderão estar presentes no sistema que está sendo desenvolvido, tomando como base a experiência passada.
b) Revisão da missão a que se destina: atentar para os objetivos, exigências de desempenho, principais funções e procedimentos, ambientes onde se darão as operações, etc. Enfim, consiste em estabelecer os limites de atuação e delimitar o sistema que a missão irá abranger: a que se destina, o que e quem envolve e como será desenvolvida.
c) Determinação dos riscos principais: identificar os riscos potenciais com potencialidade para causar lesões diretas e imediatas, perda de função (valor), danos à equipamentos e perda de materiais.
d) Determinação dos riscos iniciais e contribuintes: elaborar séries de riscos, determinando para cada risco principal detectado, os riscos iniciais e contribuintes associados.
e) Revisão dos meios de eliminação ou controle de riscos: elaborar um "brainstorming" para levantamento dos meios passíveis de eliminação e controle de riscos, a fim de estabelecer as melhores opções, desde que compatíveis com as exigências do sistema.
f) Analisar os métodos de restrição de danos: pesquisar os métodos possíveis que sejam mais eficientes para restrição geral, ou seja, para a limitação dos danos gerados caso ocorra perda de controle sobre os riscos.
g)Indicação de quem será responsável pela execução das ações corretivas e/ou preventivas: Indicar claramente os responsáveis pela execução de ações preventivas e/ou corretivas, designando também, para cada unidade, as atividades a desenvolver.
A APR tem grande utilidade no seu campo de atuação, porém, como já foi colocado, necessita as vezes de ser complementada por técnicas mais detalhadas e apuradas. Em sistemas que sejam já bastante conhecidos, cuja experiência acumulada conduz a um grande número de informações sobre riscos, esta técnica pode ser utilizada de modo auxiliar.
Análise de falha humana
Segundo os especialistas em HRA (Análise de confiabilidade Humana – em inglês), pelo menos 70% dos acidentes são causados por falha humana. De acordo com o livro Human Reliability Analysis, sobre confiabilidade humana,as tecnologias atuais ganharam riscos que afetam e são afetados pelas ações realizadas por pessoas em situações normais (de operação corriqueira), de manutenção, e obviamente, de emergência. Os autores estimam a taxa de risco devido à ação humana em algumas indústrias: a Indústria Nuclear: entre 50 e 70%; o Indústria Petrolífera: 70%; o Indústria da Avaliação: 50%.
Embora pareça que o ser humano seja o culpado por toda a falha, já que foi o último envolvido na ação, esta falha começa mesmo no projeto de construção de um sistema tecnológico. O problema é que estas falhas de projeto e construção são numerosas e geralmente erroneamente entendidas como falhas do usuário. O fato é que certos componentes do sistema – como complexidade e perigos – podem colocar o usuário em situações em que não é possível realizar com sucesso algumas ações, como foi projeto. Os erros dos operadores em algumas tecnologias são forçados pela própria tecnologia e suas condições.
Assim, os autores concluem que o risco sempre terá um fator humano. Ademais, esta contribuição humana para o risco pode ser entendida, avaliada e quantificada aplicando-se técnicas da Análise de Confiabilidade Humana (Human Reability Analysis – HRA). HRA é definida, então, como a probabilidade de que um conjunto de ações humanas seja executado com sucesso num tempo estabelecido ou numa determinada oportunidade

ESPAÇO CONFINADO

ESPAÇO CONFINADO



                                                     NR-33 ESPAÇOS CONFINADOS
    Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados


ESPAÇO CONFINADO:
            É qualquer área não projetada para ocupação contínua, à qual tem meios limitados de entrada e saída, e na qual a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou deficiência/ enriquecimento de oxigênio que podem existir ou se desenvolverem o que faz dessa atividade alvo de grandes cuidados.
            È necessário que as pessoas que venham trabalhar nessa área tenham treinamento adequado, utilizem todos os equipamentos de proteção individual/coletiva para sua segurança e entenda claramente os riscos a que está exposto.
            Antes que o trabalhador entre em um espaço confinado é indispensável que a empresa tome algumas providências como inspeção prévia do local , análise de riscos, exames médicos nos funcionários que irão trabalhar em espaço confinado, sinalização e isolamento da área a ser trabalhada, equipamentos de comunicação e iluminação e fornecer para o trabalhador a PET (Permissão de Entrada de Trabalho) que assegura ao funcionário que todas as medidas cabíveis para sua segurança foram tomadas.
Essa exigência se encontra na NR 33 e deve ser emitda duas guias: uma do supervisor e uma do trabalhador.
             Os trabalhos em espaço confinado variam entre obras de construção civil, operações de resgate e salvamento, manutenções, reparos ou inspeção de equipamentos com riscos de soterramentos, quedas, intoxicações por substâncias químicas, choques elétricos, incêndios, explosões ou infecções que podem provocar doenças.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

DDS - Dialogo Diário de Segurança

AET - Análise Ergonômica do Trabalho

         Segundo a legislação brasileira na Norma Regulamentadora 17, para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos, às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho.

                                      

                                              Transporte manual de cargas

          O transporte manual de cargas é uma das formas de trabalho mais antigas e comuns, sendo responsável por um grande número de lesões e acidentes do trabalho. Estas lesões, em sua grande maioria, afetam a coluna vertebral, mas também podem causar outros males como, por exemplo, a hérnia escrotal.
cargas
          A figura a cima mostra a técnica correta para o levantamento de cargas (caixa, barra, saco, etc.). O joelho deve ficar adiantado em ângulo de 90 graus. Braços esticados entre as pernas. Dorso plano. Queixo não dirigido para baixo. Pernas distanciadas entre si lateralmente. Carga próxima ao eixo vertical do corpo. Tronco em mínima flexão.
cargas
            Na figura da esquerda, a técnica indicada para a movimentação lateral de carga (no caso, um barril) é a seguinte: posição dos pés em ângulo de 90 graus, para evitar a torção do tronco. No outro croqui, em que o modelo carrega uma caixa, o porte da carga é feito com os braços retos (esticados), de modo a obter menor tensão nos músculos dos mesmos.
A movimentação manual de cargas é cara, ineficaz (o rendimento útil para operações de levantamento é da ordem de 8 a 10%), penosa (provoca fadiga intensa) e causa inúmeros acidentes. Portanto, sempre que possível, deve ser evitada ou minimizada.

cargas móveis

Ergonomia

        A Ergonomia (ou Fatores Humanos) é uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema.
        Os Ergonomistas contribuem para o planejamento, projeto e a avaliação de tarefas, postos de trabalho, produtos, ambientes e sistemas de modo a torná-los compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas.
Domínios de especialização da Ergonomia:
         A palavra Ergonomia deriva do grego Ergon [trabalho] e nomos [normas, regras, leis]. Trata-se de uma disciplina orientada para uma abordagem sistêmica de todos os aspectos da atividade humana. Para darem conta da amplitude dessa dimensão e poderem intervir nas atividades do trabalho é preciso que os Ergonomistas tenham uma abordagem holística de todo o campo de ação da disciplina, tanto em seus aspectos físicos e cognitivos, como sociais, organizacionais, ambientais, etc. Freqüentemente esses profissionais intervêm em setores particulares da economia ou em domínios de aplicação específicos. Esses últimos caracterizam-se por sua constante mutação, com a criação de novos domínios de aplicação ou do aperfeiçoamento de outros mais antigos.
De maneira geral, os domínios de especialização da ergonomia são:
  • Ergonomia física: está relacionada com às características da anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica em sua relação a atividade física. Os tópicos relevantes incluem o estudo da postura no trabalho, manuseio de materiais, movimentos repetitivos, distúrbios músculo-esqueletais relacionados ao trabalho, projeto de posto de trabalho, segurança e saúde.
  • Ergonomia cognitiva: refere-se aos processos mentais, tais como percepção, memória, raciocínio e resposta motora conforme afetem as interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. Os tópicos relevantes incluem o estudo da carga mental de trabalho, tomada de decisão, desempenho especializado, interação homem computador, estresse e treinamento conforme esses se relacionem a projetos envolvendo seres humanos e sistemas.
  • Ergonomia organizacional: concerne à otimização dos sistemas sóciotécnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e de processos. Os tópicos relevantes incluem comunicações, gerenciamento de recursos de tripulações (domínio aeronáutico), projeto de trabalho, organização temporal do trabalho, trabalho em grupo, projeto participativo, novos paradigmas do trabalho, trabalho cooperativo, cultura organizacional, organizações em rede, tele-trabalho e gestão da qualidade.

domingo, 14 de agosto de 2011

Oque é serest? - Centro de Referência em Saúde do Trabalhador


          O Centro de Referência em Saúde do Trabalhador é uma unidade regional especializada do Sistema Único de Saúde (SUS), que visa atender a questões relativas à saúde dos trabalhadores.
          O CEREST foi implantado pela Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST), através das Portarias do Ministério da Saúde 1679/GM (19/07/2002) e 2437/GM (07/12/2005), para fortalecer as ações relacionadas à saúde do trabalhador no país.
 O que o CEREST faz?
          Presta atendimento especializado aos trabalhadores acometidos por doenças e/ou agravos relacionados ao trabalho. Realiza promoção e proteção dos trabalhadores, investiga as condições do ambiente laboral, utilizando dados epidemiológicos obtidos através dos atendimentos clínicos e das notificações e comunicações de acidente do trabalho (NAT e CAT), bem como informações provenientes das visitas aos locais de trabalho, em conjunto com as Vigilâncias: Epidemiológica, Sanitária e Ambiental (Vigilância em Saúde do Trabalhador).
         As atividades dos Cerests devem, necessariamente, estar articuladas com os demais serviços da rede do SUS e outros setores de governo (intra e interionstitucional), que devem orientar e fornecer retaguarda, a fim de que os agravos à saúde relacionados ao trabalho possam ser atendidos em todos os níveis de atenção, de forma integral e hierarquizada.
         Este suporte deve se traduzir pela função de inteligência, acompanhamento e práticas conjuntas de intervenção especializada, incluindo ações de vigilância e formação de recursos humanos.
 

sábado, 13 de agosto de 2011

ARVORE DE CAUSAS - INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO

ÁRVORE DE CAUSAS            
            
             A árvore de causas consiste em uma metodologia prática de investimento de acidentes/incidentes no trabalho, que ajuda a compreendê-los melhor e encontrar uma maneira mais adequada de lutar contra eles.
             Este método é internacionalmente reconhecido como instrumento de trabalho eficaz para o estudo dos acidentes/incidentes, sendo muito utilizado pelo Institut National de Recherche et de Securité (INRS). Muito valioso para quem precisa se aprofundar na análise das causas dos acidentes, é especialmente eficaz quando aplicado por profissionais de segurança do trabalho, por técnicos de produção e manutenção da empresa e por membros de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes.
             A árvore de caudas pode ser definida como a representação gráfica do encadeamento lógico dos fatos que provocaram o acidente/incident, elaborada a partir de um caso real.


PRINCIPIO DA ELABORAÇÃO DA ÁRVORE DE CAUSAS
  •              Forma de investigar um acidentepor vez, atravez de esquema que demonstre o encadeamento logico que antecede à ocorrencia,
  •               Cada fato tem um ou mais antecedentes comprovados os ipotetcos os quais tambem podem ter antecedentes,
  •               Cada acontecimento deve ser registrado sem caraquiterisar julgamento.(Procurar causas e não culpados)
               Esta ÁVORE DE CAUSAS deve ser feita de forma clara e obijetiva, facilitando assim sua interpretação,
Se houver formação de um grupo para a realização da árvore o mesmo deve ser unido com desisões tomadas em conciência, tomando sempre cuidado para evitar imposições ierarquicas ou de ordem pessual,



PERGUNTAS CHAVES - PRINSCIPAIS QUESTÕES


  1. Oque foi necessario para que o fato ocorrece?
  2. Isto foi o suficiente e necessario para que o fato ocorrece?
  3. Oque mais contribuiu?
COMO COLETAR AS INFORMAÇÕES?

  • Agindo logo após o acidente, into até o local ou obiservando as evidencias,
  • Emvouver o maximo de pessouas e informações,
  • Constatar a realidade dos fatos das vitimas, e das testemunhas sem policiamento, sensura ou presão,
  • Tomar cuidado com as possiveis deturbações ou esquecimento dos espoentes;
  • Registrar as imformações geradas, relativa as pessouas, as tarefas ao material e ao meio de trabalho.

Pirâmide de Frank Bird


          O norte americano Frank Bird analisou nos anos de 1967 e 1968, 297 companhias nos Estados Unidos da América, sendo envolvidas nessa análise 170.000 pessoas de 21 grupos diferentes de trabalho. Neste período, houveram 1.753.498 acidentes comunicados. A partir desses dados foi criada a pirâmide de Frank Bird, onde chegou-se a conclusão que, para que aconteça um acidente que incapacite o trabalhador, anteriormente acontecerão 600 incidentes sem danos pessoais e/ou materiais.
         


Vejamos a pirâmide abaixo:









          Já no século atual, ao entrar a Revolução Industrial norte americana em nova fase, com a aplicação de recém desenvolvidos métodos de produção criada e em massa, tornou-se necessário programas mais eficazes, no que refere-se a prevenção de acidentes e proteção de patrimônio. Os empregados passam a se mostrar mais interessados, pois, há o aparecimento da legislação sobre indenizações em casos de acidentes de trabalho.

                                                             

CONCEITO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

            O mundo de hoje, encontra-se em um processo de plena busca pela produção maxcima, custo maxcimo,desenvouvimento dos paises subdesenvolvidos e pela besca do comtrole economico por parte dos países desenvouvidos. É claro que isso afeta diretamente o bem estar do ser humano na condição de trabalho.
            Para alcansar tais obijetivos, os países teraum que dispor de um fator impresundivel,
-A TECNOLOGIA.
           
            A combinação destes fatores trará beneficios economicos, e a implantação de maquinas que vão possibilitar uma maior produtividade, alem de ua facil adaptação do homen, ou seja, um investimento no binômio "HOMEN-MAQUINA". Porem, faz-se necessario considerarmos que, tal forma podera contribuir para um resultado contrario ao esperado, pois de serta forma á uma influencia direta no meio de trabalho do homen.
            Sendo assim torna-se necessario algo que venha a proteger o tabalho humano, surge então o conceito de segurança.
           
  • COMO SURGIU TAL CONCEITO?
          
            O trabalho existe desde o aparecimento do primeiro homem, porém, o conceito de segurança surgiu muito tempo depois.
            Em 1956, George Bauer publicou um livro, onde mostrou que o trabalho pode ser um causador de doenças, e cita a extração de minerais argentíferos e auríferos, e a fundição da prata e do ouro. Ainda nesta obra, Bauer fala sobre os acidente do trabalho e as doenças mais comuns entre os mineiros,  pela descrição dos sintomas e da rápida evolução da doença, tratava-se de casos de silicose. Chamada, na época, por “asma dos mineiros”.
          Onze anos depois, surge a primeira monografia sobre as relações entre trabalho edoença, deauditoria de Aureolus Theophrastus, que faz várias observações. Tinha o intuito de mostrar o relacionamento entre as substâncias manuseadas no trabalho, com doenças, destacando os  sintomas da doença profissional, na intoxicação pelo mercúrio. Esses trabalhos, não surtiram efeito algum com relação à preocupação quanto à saúde do trabalhador.
         
           Em 1700, foi publicado, na Itália, um livro, cujo autor era um médico chamado Bernardino Ramazzini, que teve repercussão em todo o mundo, devido à sua importância. Nesta obra, Ramazzini descreve cinquenta profissões distintas e as doenças a elas relacionadas. É introduzido um novo conceito por Ramazzini: “Qual é a sua ocupação?”.
             Hoje, poderíamos interpretar esta pergunta da seguinte forma: “Digas qual o seu trabalho, que direi os riscos que estás sujeito”.